O mundo está assistindo extasiado, florestas ao redor do mundo desaparecendo, em um nível alarmante de desmatamento.
A perda de solo fértil é um dos problemas que se manifesta na crise climática vivida pelo planeta.
A redução no número de árvores acentua o efeito estufa, provocando mudanças irreversíveis na dinâmica climática do planeta.
Efeito estufa: O que é e suas consequências
O efeito estufa é um fenômeno natural, responsável por manter as temperaturas médias globais, evitando que haja grande amplitude térmica e possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.
Sem ele, nosso planeta seria muito frio e a sobrevivência dos seres vivos seria afetada.
Nas últimas décadas, a liberação de gases de efeito estufa, em virtude de atividades humanas, aumentou consideravelmente, como por exemplo:
- A queima dos combustíveis fósseis que representam a base da industrialização e de muitas atividades humanas;
- As queimadas nas florestas para transformar áreas em plantação, criação de gado e pastagens.
Consequentemente, mais quantidade de calor está sendo retido na atmosfera, causando o aquecimento global, o que eleva a temperatura média da Terra e causa inúmeras catástrofes climáticos.
Uma das soluções para conter o aquecimento global é o reflorestamento, que tornou-se uma alternativa para a retomada de milhões de hectares de verde.
Reflorestamento: O que você ainda precisa saber
O reflorestamento visa recuperar áreas que, por forças naturais ou humanas, perderam sua vegetação.
Uma das causas mais preocupantes são os incêndios florestais, que destroem toda a biodiversidade, causando impacto no clima local e global, ao lançar enormes quantidades de CO2 na atmosfera.
Os benefícios do reflorestamento são inumeráveis, tanto para o ambiente, quanto para os seres humanos.
O Brasil é um dos exemplos mundiais de reflorestamento, com projetos que apresentam diferentes técnicas.
Mas, quais os tipos de reflorestamento?
Os reflorestamentos podem ter diversos objetivos, como:
- Reconstituição de mata nativa;
- Captação de gás carbônico;
- Produção comercial de madeiras e frutas;
- Interesses sociais e ambientais como a reconstrução de matas ciliares e contenção de encostas;
- Motivos legais ou visando cumprir planejamentos sustentáveis de empresas ou pessoas.
Para cada objetivo, um tipo de reflorestamento é necessário.
Os tipos de reflorestamento são dois: reflorestamento ecológico e reflorestamento comercial.
Reflorestamento Ecológico: Com o objetivo de preservar o ambiente e as espécies da fauna e da flora, neste tipo de reflorestamento, os plantios realizados são de árvores nativas, que são comuns àquela região e que se adaptam bem ao ecossistema em questão.
Árvores frutíferas também devem ser privilegiadas, para que insetos e outras espécies da fauna sejam atraídos e o ciclo de recuperação de áreas degradadas se torne mais eficiente, mas sempre lembrando que não é possível refazer um ecossistema idêntico ao natural.
Reflorestamento Comercial: Consiste no plantio de florestas específicas para fins comerciais.
Siderúrgicas e empresas ligadas à produção de papel são consideradas as principais reflorestadoras. Eucalipto e Pinus são as árvores mais plantadas e, no caso do eucalipto, por volta de 7 anos após o plantio, já pode ser colhido.
As árvores são utilizadas na produção de celulose, painéis industrializados, carvão vegetal, papel, dentre outras aplicações.
As condições do clima e do solo, dão ao Brasil o título de um dos maiores produtores de mercadorias reflorestadas do mundo.
Conclusão
O desequilíbrio ambiental atinge não somente as espécies da fauna e da flora, que muitas vezes entram em extinção, mas também toda a população do planeta.
A degradação das florestas, sem um reflorestamento adequado, nos privam de nutrientes essenciais, além de serem as principais vias de transmissão de doenças infecciosas.
Afinal, menos árvores resulta também em menos ar puro, menos água de qualidade e isso afeta diretamente a nossa saúde.
E você, o que pensa sobre o assunto? Deixe seus comentários e nos marque nas redes sociais.
07 de fevereiro de 2023
