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Agricultura regenerativa: O ciclo da vida merece respeito!

Agricultura regenerativa: O ciclo da vida merece respeito!

As práticas agrícolas convencionais, bem como a criação de gado e o desmatamento, são responsáveis por um quarto estimado das emissões globais de gases de efeito estufa, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA).

O planeta grita por socorro, portanto, conciliar a produção agrícola com a preservação do meio ambiente é uma responsabilidade e preocupação do produtor rural moderno.

Se faz urgente, a necessidade de uma agricultura limpa, mas igualmente produtiva, e é aí que a agricultura regenerativa entra, promovendo a regeneração e a manutenção do sistema.

Ela nos leva de volta ao passado, utilizando recursos que nossos antepassados conheciam muito bem, mas somados às tecnologias atuais.

Para garantirmos segurança alimentar para as próximas gerações precisamos agir, e rápido, para reverter o cenário climático.

Mas, o que é a agricultura regenerativa?

Quem desenvolveu a temática foi o americano Robert Rodale, na década de 1980, que utilizou teorias de hierarquia ecológica para estudar os processos de regeneração nos sistemas agrícolas ao longo do tempo.

É um conceito ligado à possibilidade de manter a produção funcionando, ao mesmo tempo em que se recupera a qualidade e sustentabilidade do solo.

A agricultura orgânica teve um impacto positivo no planeta, porém, é possível fazer ainda mais para reduzir a pegada de carbono global a longo prazo, adotando a agricultura regenerativa.

Sustentabilidade como uma ponte e regeneração como o destino

Por definição, sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável, ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais atitudes ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente diversas, que visa a manutenção de um determinado estado.

A regeneração descreve a noção de repor o que foi explorado e reconstruir o que foi danificado.

Juntando tudo, a sustentabilidade tem como objetivo neutralizar o impacto gerado no passado, enquanto a regeneração maximiza impacto positivo.

5 princípios básicos da agricultura regenerativa que você precisa saber

Utilizando os 5 princípios básicos da agricultura regenerativa, o efeito na produção agrícola e na sustentabilidade é gigante, melhorando as relações de gases de efeito estufa, economia no consumo de água e a redução da erosão no solo e de aplicação de defensivos químicos.

São eles:

      1- Plantio direto e cultivo de pastagens;
      2- Rotação de culturas;
      3- Pastejo rotacionado;
      4- Manejo integrado de pragas (MIP);
      5- Sistema de integração lavoura–pecuária-floresta (ILPF).

Adotar os princípios da agricultura regenerativa pode ser um divisor de águas, tanto na produção da própria lavoura, como na saúde do planeta e de seus habitantes.

Agricultura moderna e práticas da agricultura regenerativa

A agricultura regenerativa defende que é possível produzir enquanto se recupera a terra e se preserva o meio ambiente, restaurando o solo degradado, conservando espécies polinizadoras e aumentando a captura de carbono e a retenção de água no solo.

Inúmeros manejos agrícolas difundidos para as grandes plantações têm empregado estratégias conservacionistas que se conectam com a agricultura regenerativa.

Várias técnicas da agricultura regenerativa já são amplamente utilizadas pelo agronegócio brasileiro, como o plantio direto, que preconiza o mínimo revolvimento da terra, a cobertura do solo com palhada e a rotação de culturas.

“É o tipo de agricultura que melhora a dinâmica de matéria orgânica do solo, sequestra carbono, aumenta a infiltração de água no solo favorecendo o regime hídrico e evitando a erosão”, explica Pedro Freitas, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias). 

Em busca de um planeta sustentável!

Agricultura Regenerativa engloba diferentes práticas agrícolas como Agrofloresta, Agroecologia, Agricultura Sintrópica e outras. O termo regenerativo veio para focar no objetivo comum: a regeneração do solo para mitigação climática.

Um estudo feito pelo Instituto Rodale concluiu que os benefícios da agricultura regenerativa para o meio ambiente são enormes. Se cultivarmos alimentos utilizando métodos regenerativos, seremos capazes de sequestrar mais de 100% das emissões anuais de dióxido de carbono em todo o mundo.

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06 de outubro de 2022

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